Archive for the ‘Projetos 2010’ Category

Valorização da Identidade de Novo Hamburgo

29/04/2011

Outro tema trabalhado no segundo semestre de 2010 para a disciplina de Projeto I, consistia em propor uma identidade visual que identificasse e caracterizasse a cidade de Novo Hamburgo e o desenvolvimento de um produto símbolo que valorizasse a região. Tanto a identidade como o produto deveriam ser produzidos e incorporados pelo grupo de artesãos locais em seu ambiente de trabalho.

O principal questionamento foi em relação a elementos atuais que caracterizassem e identificassem a cidade?

A proposta de identidade visual partiu de elementos evidenciados no brainstorming e expressados através da nuvem conceitual e dos mood boards de ilustraram elementos da cidade de Novo Hamburgo, perfil da população e formas e cores que pudessem caracterizar a cidade.

Buscando caracterizar Novo Hamburgo graficamente, expressando sua essência e demonstrando seu valores, a marca criada foi caracterizada pela simplicidade de cada elemento, traduzindo de forma objetiva às principais característica da cidade. A proposta consistiu em uma assinatura mista (figurativa + nominativa), utilizando como símbolo iconográfico a silhueta do sapato, na cor vermelha e uma tipografia sem serifa.

Pesquisa e Conceito para desenvolvimento da Proposta

 

Proposta Final de Identidade e Produto

Para a proposta do produto, desenvolveu-se opções de capas para blocos produzidos com sobras de materiais provenientes das indústrias da região, como retalhos de couro, tecido e papel timbó. Os produtos podem ser comercializados por um custo acessível, são úteis e também poderão gerar renda aos artesãos. O bloco consiste em um pedaço de forro em tecido de 18cmX48cm com o custo de R$ 6,50 por metro linear, mais um pedaço de papelão timbó de 16cm X 46cm com o custo R$ 10,00 por uma folha79 cmX120 cm. A estrutura é revestida em couro e para aplicação da assinatura visual, desenvolveu-se um clichê, com custo de R$ 35,00. Este é um item que possui um longo prazo de validade e adaptável para outros produtos. O tamanho final do produto é de 16x22x2 cm. Os blocos também poderiam ser produzidos pelos grupos de artesãos locais e cooperativas, e sugeridos como brindes corporativos.

Segundo os envolvidos no projeto: “esperamos que com este projeto, consigamos agregar valor aos produtos artesanais, favorecendo no desenvolvimento econômico deste grupo e quem sabe, futuramente, oferecer esta proposta a prefeitura da cidade de Novo Hamburgo, a fim de valorizarmos o município, garantindo o desenvolvimento municipal e, provavelmente, regional”.

Outra proposta dentro do tema de valorização da identidade de NH foi desenvolida  por um segundo grupo de alunos.

 Para busca de um símbolo para compor a identidade e um produto que caracterizasse a cidade de Novo Hamburgo, realizaram-se  diferentes pesquisas (bibliográfica, documental, a campo)  e percebeu-se que o calçado não só foi como ainda é a principal marca da cidade, não só no Brasil como em vários países do mundo.

 O conceito trabalhado foi a tecnologia, expressa na tipografia, através de linhas geométricas e limpas e de um símbolo, uma silhueta de um calçado no centro de um alvo, onde a parte tocada pelo calçado possui o fundo amarelo.

 

Proposta Final para a Identidade da Cidade de Novo Hamburgo

Para o produto símbolo da cidade foi desenvolvido um boneco (mascote) que representasse Novo Hamburgo. Assim, o boneco de nome  “O Sapateiro”, foi baseado nas tradicionais figuras do velhinho sapateiro, que através de gerações marcou a lembrança e o coração do povo Hamburguense, atribuindo-se a ele características típicas dos tradicionais sapateiros da região, com um sapato na mão direita e ao lado o famoso pé-de-ferro, ferramenta indispensável para o conserto de sapatos de antigamente.

Conceito do sapateiro (mood board e esboços)

 As dimensões do boneco “O Sapateiro” não possuem medidas e padrões específicos, visto que servem apenas como modelo, para assim serem utilizados na produção em larga escala pelas indústrias, como também manufaturados por artesãos da cidade, podendo ser produzido com materiais diversos. Como exemplo, o boneco poderá ser empregado em escala industrial na produção de chaveiros, com dimensões de 100x71x51mm, onde o material utilizado para sua fabricação poderá ser um polímero termoplástico, através de processos de moldagem por injeção com utilização de moldes pré-fabricados. Para o modelo manufaturado, sugere-se a aplicação da imagem ilustrada do boneco, podendo ser aplicada objetos decorativos de vidro. Como sugestão, um pote com 250mm de altura e 145mm de diâmetro, com imagem aplicada em 150x110mm,  através de pintura manual com tinta vítrea.

Propostas aplicação do Sapateiro

Projeto junto ao Cras Canudos

28/04/2011

O projeto desenvolido em parceria com a Incubadora de Economia Solidária e o Centro de Referência da Assistência Social em Novo Hamburgo/RS consiste na valorização do grupo, promovendo a união das artesãs do Cras em prol da geração de renda.

Durante os encontros em oficinas e bate-papo com o grupo de artesãs do Cras/Canudos, observou-se a criatividade das artesãs, mesmo com a falta de técnica. Com o material recebido e com o auxilio das oficinas do Grupo Moda em Produção, foram produzidas algumas peças de artesanato, moldadas através da livre criatividade das artesãs. Não há um foco em um determinado tipo de produto, mas se destacam na produção de artefatos decorativos, como miniaturas de objetos feitos com tecido.

Encontros com o grupo de artesãs do CRAS Canudos

                       Organizou-se um brainstorming  para geração de ideias e para visualizá-las, onde foram feitos esboços a mão livre. Este estado inicial permitiu explorar as possibilidades na aparência e funcionalidade do produto.  Após este trabalho inicial, foram votados pelo grupo quais modelos deveriam receber um o refinamento e identificação dos pontos positivos e negativos em todos os desenhos.

Estudos para geração de modelo de bolsa a ser confeccionada pelo grupo

          Visando o senso de cooperação entre o grupo, o modelo sugerido como produto foi uma bolsa de ombro, confeccionada como acessório de vestuário e a partir de análises das medidas de usuários de percentil 50 conforme PANERO (2003).

Proposta Final da Bolsa

          Identificou-se nas visitas à sede de reuniões do grupo de artesãs em questão, a importância do reforço do nome Arte em Produção. Desta forma considerou-se a questão de transformar este nome em uma marca para os produtos comercializados. Uma das soluções apresentadas para a fixação da marca foi a confecção de uma tag com o logotipo carimbado em uma pequena tira de couro, material esse recebido de doação, abundante na cidade oriundo das fábricas de calçado.

Estudo para geração de modelo de etiqueta para divulgação do nome do projeto

 

          Também desenvolveu-se um modelo de avental como uniforme.

Estudo para geração de modelo de uniforme

 
A aplicação da proposta prevê a realização de oficinas de modelagem e customização junto às artesãs.

Inovação nos Produtos da Feira de Economia Solidária da Feevale

27/04/2011

As alunas da disciplina de Projeto I também desenvolveram uma proposta para um novo produto a ser comercializado pela Feira de Economia Solidária da Feevale e embalagem.

Por se tratar de uma feira artesanal, manteve-se o artesanato tradicional, sendo de fácil elaboração e produção. Através de buscas para melhor atender o público-alvo da feira, foram pesquisadas tendências atuais em relação aos produtos, cores, materiais e novas tendências de mercado que podem se utilizar do artesanato. Optou-se em continuar com o baixo custo da mão de obra da confecção dos produtos foi manter a utilização da matéria-prima que os artesãos têm acesso.

           Para incrementar o lucro dos artesões, visou-se a criação de  produtos que o consumidor pudesse consumir toda vez que ele freqüentasse a feira ou pelo menos mais seguidamente. Pensou-se na qualidade e necessidade do produto para o consumidor para ter uma boa demanda e procura do mesmo. Também sugeriu-se a criação de uma embalagem com boa apresentação, de baixo custo, e pensando na proteção dos produtos. Manteve-se um padrão único de embalagem para todos os artesões, com pelo menos dois tamanhos diversos.

          Depois de analisados os esboços dos produtos, desde a parte criativa à possibilidade de fabricação dos mesmos, foi escolhida a criação de patchwork como estampa de camisetas femininas para adultos e crianças. O patchwork da estampa poderia ser feito com os restos de tecidos ganhos pelos artesãos, ou poderia ser comprado como retalhos em lojas de artesanato. O grupo forneceria para os artesãos uma tabela de ideias para estampas, usando formas baseadas nas tendências de moda.

Tamanho e local da aplicação

                  Depois de analisar os tamanhos dos objetos vendidos nas bancas das feiras, Também foi definido que as embalagens deveriam ter dois tamanhos diferentes, para que pudessem armazenar todos os objetos, desde os menores aos maiores. Desta forma, ficou estipulado que os tamanhos das embalagens seriam 25cm x 30cm e 35cm x 40cm. As embalagens foram fabricadas em papel kraft, possuem dois furos por onde passa uma fita produzida de tecido, podendo assim serem fechadas com um laço quando for um pacote para presente, ou deixá-la em forma de alça, apenas para carregar com mais facilidade. Para personalizar a embalagem, utilizou-se um carimbo com a identidade visual da Feira, este também sugerido pelo grupo responsável pela identificação e reconhecimento da Feira, com o objetivo que o cliente pudesse identificá-la diretamente com a Feira de Economia Solidária.

Estudos da embalagem

Proposta final da embalagem

         Segundo o grupo “o trabalho possibilitou a interação entre artesãos e designers. Ambos aprenderam com isso e a interação tornou possível perceber as necessidades e carências do grupo analisado.  Acredita-se que o projeto tenha atendido ao seu propósito ao propor uma solução criativa, a qual não deixa de valorizar os conhecimentos artesanais. Espera-se que o projeto possa realmente auxiliar os artesãos da feira a incrementar sua renda e atrair um público mais expressivo, valorizando seu trabalho.”


Ambientação da Feira de Economia Solidária da Feevale

26/04/2011

          As alunas deste projeto desenvolveram  um novo conceito de ambientação para a Feira de Economia Solidária da Feevale. Para tanto, foi elaborado um projeto de estande que apresentasse os produtos de forma mais organizada. Também foi sugerida uma organização diferenciada para os estantes priorizando a visualização de todos os empreendimentos.  Além disso, foram apresentados alguns elementos decorativos para deixar o local mais interessante para o público que frequenta o ambiente.

          Na construção dos estandes e dos objetos de decoração foram escolhidos materiais que remetessem ao artesanato, reconhecendo e valorizando os produtos desenvolvidos na feira, e que pudessem ser fabricados com baixo orçamento.

          Baseado na nuvem conceitual, foram desenvolvidos painéis visuais que expressassem a forma, cores e texturas que deveriam estar presentes no projeto. Assim, foram definidas formas retas, a mobilidade, a organização de compartimentos como gavetas, a textura da madeira e a cor verde já presente na ambientação da feira, O público foi igualmente representado buscando reforçar a ideia de que o ambiente deveria estar agradável para todos que frequentam o local, inclusive os artesãos.

Conceitos

Painel Visual 1 - Cores, Texturas, Formas

Painel Visual 2 - Público-alvo

          Foram realizados estudos para dispor os produtos de forma mais organizada foram idealizadas 4 estruturas retangulares de tamanho crescente que se encaixam uma a outra através de corrediças. Esta forma de exposição de produtos em níveis distintos se mostra muito eficiente em vitrines, interior de lojas e até em outros tipos de feiras.

Alternativas geradas e a proposta final de expositor

          Basicamente, o estande consiste em 4 estruturas de madeira OSB em tamanho crescente fixadas uma a outra por 2 pares de corrediças (de25 cmcom travas) na parte superior e 2 pares de corrediças na parte inferior cada uma.  Foi desenvolvido um display que pode organizar objetos pendurados. A estrutura do display é, em maior parte, cano de PVC soldável sendo que o posicionado no meio dela é de20 mme os da lateral são de25 mm, inclusive as curvas de 90°. No cano do meio foram fixados 10 ganchos de3 mm. Os canos não precisam ser novos, podem ser reaproveitados, assim como a madeira que não tem necessidade de ser OSB pode ser qualquer sobra que estiver disponível.

Renderizaçõ da Proposta Final

           O valor total de material utilizado no estande foi de R$211, 79 sendo que nesse orçamento não foram contabilizados os valores dos parafusos utilizados. Foram utilizadas 2 placas de madeira OSB (1220x2440x15) totalizando R$ 100, 6 pares de corrediças de25 cm  (R$3,65 cada) totalizando R$21,90,  4 rodízios (2 com travas e 2 sem) de10 cmde altura no valor de R$43,89, 8 dobradiças de3,8 cmno valor de R$12 e para o acabamento 2 latas de verniz extra (900ml) brilho no valor de R$34. O próprio display adicional utilizou de cano de PVC20 mmR$1,40 (metro), cano de PVC25 mmR$0,85 (50 cm), 2 curvas de 90° R$1,50 e 10 ganchos de 3mm R$3,00; totalizando R$6,75.

           Com o objetivo de fazer com que o público circule por todos os estandes sugeriu-se que a porta lateral que dá acesso ao Centro de Convivência fosse fechada e que se organizasse os estandes em forma de “L” com um percurso entre a porta lateral que dá acesso a banda de revistas e a porta da frente da Rua Coberta. Não seriam especificadas entrada ou saída da feira, sendo que ambas as portas poderiam ter fluxo duplo de pessoas. Em relação a organização argumentou-se que seria interessante colocar os estandes de alimentos em um nível intermediário no percurso, tendo em vista que esses são os produtos de maior interesse na feira atualmente.

Proposta de Arranjo Espacial da Feira